Abrass comunica impacto do Covid-19 na produção de sementes de soja
Em respeito aos colaboradores, associados, amigos e parceiros, a associação adotou medidas protetivas e avalia o impacto para o setor
A disputa entre compradores domésticos e internacionais pela soja brasileira esteve mais acirrada nos últimos dias, cenário que elevou os prêmios de exportação da oleaginosa no Brasil. Desvalorização externas e a sinalização de paralisação dos embarques argentinos também impulsionaram os valores dos prêmios. Além disso, o dólar elevado favorece as exportações nacionais – a moeda norte-americana se valorizou 4% em uma semana, fechando a R$ 5,049 na sexta-feira, 20.
Segundo colaboradores do Cepea, indústrias processadoras sinalizam ter baixo estoque do grão, tendo necessidade de adquirir novos lotes em curto prazo, inclusive com preocupação de que o ritmo de exportação ganhe fôlego nos próximos meses, reduzindo a disponibilidade interna.
Alguns vendedores já estão ofertando lotes de soja acima de R$ 100,00 nos portos brasileiros, o que tem feito com que a indústria eleve sua opção de compra, na tentativa de garantir novos lotes.
Assim, entre 13 e 20 de março, ambos os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná subiram 4,9%, com respectivos fechamentos a R$ 96,70/sc de 60 kg e a R$ 90,16/sc na sexta-feira 20 de março. Segundo colaboradores do Cepea, o ritmo de negociação no spot só não está mais intenso devido às dificuldades logísticas nos portos e à baixa oferta de caminhão no País.
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