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Doença é causada por bactéria quarentenária presente sob controle oficial, e é considerada uma das mais destrutivas dessa cultura
Para prevenir a introdução de praga quarentenária ausente no Paraná, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) instalou 42 armadilhas com o uso de feromônios em pomares e locais estratégicos no Estado para realizar o monitoramento da Cydia pomonella. A praga é uma pequena mariposa, popularmente conhecida como traça-da-maçã.
Atualmente, a Cydia pomonella é considerada praga quarentenária ausente (PQA) para o Brasil. Ela foi erradicada em 2014, sendo considerada uma das mais importantes pragas da maçã e pera no mundo.
Conforme o chefe da Divisão de “Sanidade da Fruticultura”, Paulo Jorge Pazin Marques, atualmente a Adapar mantém o monitoramento de 42 armadilhas distribuídas estrategicamente no Estado. “São 20 armadilhas em Pomares de maçã, 16 em grandes atacadistas e importadores de frutos hospedeiros e 6 em área urbana, no período de outubro a março”, explica Paulo.
O chefe da divisão de Sanidade da Fruticultura ressalta que 14 destas armadilhas permanecem instaladas e monitoradas permanentemente nos demais meses do ano. As armadilhas estão alocadas em municípios da região metropolitana de Curitiba, Campos Gerais, Norte, Sudoeste e Sul do Paraná.
A fiscal de Defesa Agropecuária, Sabrina Jacques Farias, que participa dessa ação de vigilância ativa na Cydia pomonella na região de Curitiba, informou que as armadilhas serão monitoradas quinzenalmente até o final da safra 2025.
A ação de vigilância ativa, conforme ressalta Paulo Marques, visa evitar a introdução e o estabelecimento dessa praga no país. “A praga continua com alto risco de reintrodução no País. Por isso, é considerada prioridade a realização de ações de vigilância ativa pelos órgãos de defesa agropecuária”, explica.
A traça-da-maçã, segundo a divisão de Sanidade da Fruticultura da Adapar está sob monitoramento oficial nas principais regiões produtoras de frutas temperadas. Seus hospedeiros preferenciais são a maçã, pera, marmelo e noz-europeia. A praga também é nociva para frutas de caroço como pêssego, ameixa e nectarina, sendo considerados hospedeiros secundários.
As ações de vigilância da praga quarentenária ausente são executadas através da Divisão de Sanidade da Fruticultura. Conforme o departamento de Sanidade Vegetal (DESV) da Adapar, além de evitar a introdução dessa praga no Estado, em caso de detecção desse inseto, a vigilância permite que as ações de contingência sejam efetivas, minimizando os impactos econômicos, ambientais e sociais no Paraná.
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