Grão Direto e Bayer se unem para ampliar o alcance de práticas sustentáveis na comercialização de grãos
Lançamento de selo busca incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis pelos agricultores brasileiros
O estado de Mato Grosso (MT) respondeu sozinho por 16,8% dos R$ 470,5 bilhões do valor da produção agrícola brasileira em 2020, com uma produção de cerca de 80 milhões de toneladas de soja e milho, segundo dados divulgados recentemente pelo IBGE. Essa grande produtividade tem gerado a cada ano, um grande problema de armazenagem com a falta de espaço para guardar os grãos. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), o Estado possui 22,2% da capacidade de armazenagem instalada no país, sendo 2.211 unidades, que juntas suportam 38 milhões de toneladas. Ainda assim, conforme destaca a entidade, apenas 30% dessas estruturas são de produtores rurais.
A situação ainda é agravada pelo péssimo escoamento e custos de transporte, que faz com que o agricultor muitas vezes tenha que “segurar” por mais tempo a produção em local seguro antes de comercializá-la. É aí que ele precisa encontrar alternativas para solucionar o problema. Uma das opções hoje disponíveis no mercado, é a utilização de silos-bolsa, uma estrutura de polietileno com alta tecnologia empregada e que é instalada na própria fazenda.
A estrutura tem como principal função ser uma barreira de oxigênio, formando um ambiente hermeticamente fechado, anaeróbico, impedindo o desenvolvimento de insetos como carunchos e pragas, mantendo a qualidade do produto armazenado. Podem ser utilizados grãos secos, úmidos e ainda pasto e capim.
Uma das principais vantagens da utilização de silos-bolsas é apontada por Rose Branco, gestora comercial da Silox, empresa com selo Nortène, que fabrica esse tipo de estrutura. “O produtor pode instalar a solução em qualquer lugar da fazenda. Em MT, por exemplo, muitos deles não cultivam em uma só propriedade e podem se deslocar e escolher onde vão querer fazer o armazenamento. Já com o tradicional silo metálico, além do alto investimento, uma vez que tenha escolhido o lugar, se por algum motivo, no decorrer dos anos, ele crescer a produção em outra unidade, fica complicado fazer essa logística de transportar o grão para onde foi instalado a estrutura”, explica a profissional.
Com o silo-bolsa a facilidade é grande, a cada dia, mês, ano, se o produtor optar por trocar o lugar de armazenagem, ele coloca em um veículo as caixas com o material da estrutura e leva para outro lugar. “Com essa ferramenta ele consegue segmentar os produtos, separar por lote, por data de produção e até por qualidade do grão, até escalonar a produção. Há uma liberdade que ele não tem em relação com outras opções”, pondera a gestora.
Outro ponto interessante dessa tecnologia é a questão da relação de custo-benefício. Com o aumento constante dos preços dos insumos principalmente no mercado internacional, outra vantagem é a possibilidade do produtor poder armazená-los no silo-bolsa. “O custo é muito inferior quando comparado ao do silo metálico. Além disso, temos a entrega entre 10 e 15 dias na sua fazenda ou no local escolhido, enquanto a maioria dos fabricantes de silo metálico trabalham com o prazo de 200 até 400 dias devido à falta de matéria-prima”, destaca a gerente.
Com essa rápida entrega, em qualquer lugar do Brasil, o silo-bolsa Silox vai de encontro a exatamente a necessidade de urgência do produtor, principalmente para aquele que tem algum imprevisto. “Infelizmente ainda vemos casos em que o milho e a soja ficaram no chão ou estocados em caminhões. Isso acontece porque às vezes o produtor tem uma estimativa, mas se ele produz mais que o que tinha planejado, falta espaço”, relata Rose. Ou seja, com a silo-bolsa ele consegue rapidamente ter um plano B, entrando em contato com algum distribuidor na região mais próxima, seja em MT ou em outro estado.
Também é importante ressaltar a capacidade de armazenagem, pois o produto da Silox guarda até cinco toneladas a mais que os concorrentes de mercado e ainda não gera custos adicionais com manutenção. O tamanho máximo comercializado é de 100 metros que comporta até aproximadamente 340 toneladas, o equivalente a 5.400 sacas de 60kg. “Nossa garantia é de 18 a 24 meses. Também enviamos uma fita reparadora caso tenha algum problema externo com o produto. Basta seguir o que está no manual, respeitar o limite de estiramento máximo e escolher um lugar estratégico e limpo”, finaliza a profissional.
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