CTCSat fornece dados estratégicos do canavial a usinas e produtores

O CTCSat transforma imagens de satélites em informações analíticas para mais de 120 clientes, com precisão e segurança

17.01.2022 | 16:37 (UTC -3)
Alessandra Carvalho
O CTCSat transforma imagens de satélites em informações analíticas para mais de 120 clientes, com precisão e segurança. - Foto: Wenderson Araujo/CNA
O CTCSat transforma imagens de satélites em informações analíticas para mais de 120 clientes, com precisão e segurança. - Foto: Wenderson Araujo/CNA

Incrementar a produtividade, otimizar custos e garantir a melhor experiência de gestão do canavial são os principais benefícios do CTCSat, ferramenta de inteligência geográfica que o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) oferece a todos os seus clientes desde 2008.

O CTCSat transforma imagens de satélites em informações analíticas para mais de 120 clientes, com precisão e segurança. A plataforma acompanha hoje 2,6 milhões de hectares de cana na região Centro-Sul.

“Este monitoramento permite ver em tempo real a saúde das plantas, fornecendo informações estratégicas para a gestão do manejo dos canaviais”, diz Daniel Duft, especialista de produto do CTC.

Duft explica o funcionamento da plataforma. “Neste exato momento, muitas coisas estão acontecendo na lavoura, como erosão do solo, incidência de pragas e doenças, plantas daninhas, déficit nutricional, tombamento, alagamento, pisoteio, entre outras”, diz. 

O CTCSat localiza onde tudo isso está ocorrendo, qual é a relevância destes eventos e qual é o seu impacto para o canavial, diz Duft. “Sabemos que nas usinas falta tempo para os colaboradores e sobra trabalho. Oferecemos então uma ferramenta para atuar como aliada dos profissionais, identificando os problemas e norteando a gestão”, diz Duft.

Ele aponta os quatro pilares do CTC Sat. “Na época de estimativa de safra, o CTC Sat já fornece o TCH estimado e dá os dados que o gestor precisa na palma da mão. Para a reforma do canavial, antes mesmo de começar a colheita, a usina pode priorizar as piores áreas e recebe a indicação de onde estão as canas que podem ser usadas como mudas. Além disso, o CTCSat identifica todas as anomalias da lavoura”, diz.

Prova da qualidade e da agilidade do CTC Sat foi o que aconteceu no inverno deste ano na região Centro-Sul do país, quando a ferramenta permitiu a contabilidade completa das geadas nos canaviais apenas 10 dias após a ocorrência.

Duft destaca outra vantagem do sistema - a mobilidade da informação distribuída aos colaboradores das usinas. Ela está disponível de forma móvel e todos os profissionais podem ter acesso.

Canavial na palma da mão

Com unidades em Descalvado (SP), Iacanga (SP), Mococa (SP) e Passos (MG), a Ipiranga Agroindustrial, que tem 120 mil hectares de cana, começou a utilizar o CTCSat em 2016, segundo o engenheiro agrônomo Luiz Carlos de Castro Rezende, Gerente de Planejamento Agrícola.

Ele cita entre os benefícios a análise de biomassa, a seleção de áreas para reforma, a localização de pontos de coleta de amostras de solos e o levantamento e manejo de pragas. “A ferramenta permite decisões ágeis e certeiras, ou seja, economia de tempo e dinheiro”, diz Rezende.

“Recebemos imagens de satélites dos talhões que têm mais e menos biomassa vegetal”, afirma. “Isso permite identificar, por exemplo, áreas que estão sob ataque de pragas”, diz.

Outra vantagem, segundo ele, é a acelerar a estimativa de safra e orientar o manejo de pragas e doenças. A análise das imagens de satélite ajuda ainda a definir as áreas de reforma. O aplicativo também orienta as equipes de campo para a coleta de solo nos lugares corretos.

“O CTCSat nos permite ganhar tempo. Antes, as equipes de campo tinham que visitar todas as áreas. Com o aplicativo, a gente reduz o número de visitas e ganha tempo”, explica o Gerente de Planejamento Agrícola do Grupo Ipiranga.

Rezende destaca que o aplicativo é uma forma prática de ter as informações de campo na palma da mão. “Antes, você precisava de um caderno de mapas para vistoriar o canavial. Com o CTCSat temos todas as informações agronômicas dos talhões na tela do smartphone”, diz Rezende.

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