Irrigador solar é testado em canteiro de cana-de-açúcar em fazenda da Apta
A instalação ocorre um mês após a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) também ter instalado na UPD as tecnologias sociais - fossa séptica biodigestora e jardim filtrante
A estimativa do valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2017, de R$ 546,3 bilhões, é o maior dos últimos 27 anos. O montante é 5,3% superior ao de 2016, de R$ 519 bilhões. E um fato a ser destacado é o crescimento do valor do milho que, neste ano foi de 25,7% a mais que 2016 que, por sinal, foi negativo. Só para ter um parâmetro, a produção de milho em 2017 deve influenciar em até 8,4% no VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) de Mato Grosso do Sul. A previsão foi divulgada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Segundo as estatísticas, em comparação com 2016, o valor bruto da produção do milho foi de R$ 3,9 bilhões, saltando para R$ 5,4 bilhões neste ano. O VBP é a expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos no agronegócio, num dado período de tempo.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Abramilho, o ex-ministro da agricultura, Alysson Paolinelli, a elevação do valor bruto de produção do milho neste ano, mostra a cultura ganhando contornos de boa valorização. Para ele isto demonstra que o milho continua sendo importante na produção agrícola, ganhando reconhecimento do mercado. Ele, no entanto, ressalva que é preciso ter políticas públicas que consolidem isto, com planos de apoio à produção, que tenham regras claras e de longo prazo. “O governo precisa apoiar o produtor porque é o agronegócio que tem gerado a maior parte das riquezas no Brasil”, assinala.
Outras culturas - Além da safra de 234,3 milhões de toneladas estimada pela Conab, o aumento da produtividade, da ordem de 21%, é outro fator relevante no incremento do VBP da agrícola deste ano. As lavouras devem ter aumento de 11,3% em valor, totalizando R$ 376,3 bilhões. O valor bruto das principais lavouras, estimado para este ano, representa 69%. De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises do Mapa, José Garcia Gasques, a maior parte das lavouras tem apresentado desempenho melhor do que em 2016. Preços e maior produção são os principais responsáveis por isso.
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