Cotton Brazil promove algodão brasileiro em missão na Tailândia e Bangladesh

Tailândia e Bangladesh são países com projeção de aumento no consumo de algodão brasileiro nos próximos anos. Por isso, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) marcou presença na semana passada em dois eventos setoriais promovidos pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

“Empresas e governos brasileiros estão cada vez mais focados nos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês). Há grandes oportunidades em um mercado com quase 700 milhões de pessoas”, diz Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa. O executivo coordena o Cotton Brazil, iniciativa focada em posicionar o algodão brasileiro no mercado mundial da pluma. 
De 22 a 23 de maio, MRE e ApexBrasil realizaram a Missão Brasil-Tailândia, com apoio da Câmara de Comércio Brasil-Tailândia. A capital tailandesa, Bangcoc, recebeu empresários e representantes de governos e associações para reuniões e visitas técnicas com entidades e empresas de vários setores, incluindo o setor têxtil. 

A Tailândia importa 15 mil toneladas de algodão brasileiro, o que a coloca em 10º lugar no ranking de maiores importadores da pluma nacional. O Brasil tem 9% do market share tailandês. 

Bangladesh

Outro evento internacional que contou com a presença da Abrapa na semana passada ocorreu em Daca, capital de Bangladesh, nos dias 25 e 26 de maio. O país importou 206 mil toneladas de algodão do Brasil no último ano e está em 4º lugar no ranking de importadores da pluma brasileira. “O Brasil tem somente 12% do market share em Bangladesh e sabemos que conversando e entendendo mais o mercado podemos ampliar essa participação”, afirma Marcelo Duarte. 

A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional foi institucionalizada pela Abrapa em 2019, com o início do programa Cotton Brazil. A iniciativa tem parceria da Apex-Brasil e da Anea, e tem apoio das embaixadas brasileiras e de adidos agrícolas nos dez países prioritários China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.