Corteva apresenta resultados de 2023 com perspectivas otimistas para 2024

A Corteva divulgou seus resultados financeiros para o ano de 2023, revelando queda nas vendas líquidas e orgânicas em comparação com o ano anterior. A companhia registrou um declínio de 1% nas vendas líquidas totais e uma redução de 3% nas vendas orgânicas. Os ganhos na América do Norte e na EMEA (Europa, Oriente Médio e África) foram neutralizados por quedas na América Latina e na Ásia-Pacífico.

No segmento de sementes, a Corteva apresentou crescimento de 5% nas vendas líquidas e um aumento de 7% nas vendas orgânicas. O preço global subiu 13%, impulsionado pela contínua implementação da estratégia de preço por valor da empresa e pela demanda por novas tecnologias. A queda no volume foi principalmente devido à redução nos volumes de milho na América Latina, à saída da Rússia e à menor área plantada com milho na EMEA, embora parcialmente compensada pelo aumento da área de milho na América do Norte.

O segmento de proteção de cultivos viu uma queda de 9% nas vendas líquidas e uma diminuição de 12% nas vendas orgânicas. As quedas de volume, especialmente na América Latina e na América do Norte, foram causadas por saídas estratégicas de produtos, desestocagem de inventário e atrasos nas compras dos agricultores. Os ganhos de preço refletiram a estratégia de precificação por valor e uma forte execução em resposta à inflação de custos, liderada pela EMEA.

A Corteva reportou uma renda GAAP e um lucro por ação (EPS) de operações contínuas de US$ 941 milhões e US$ 1,30 por ação, respectivamente, representando uma queda de 23% e 22% em comparação com o ano anterior. O EBITDA operacional foi de US$ 3,38 bilhões, uma melhoria de 5% em relação ao ano anterior. O EPS operacional foi de US$ 2,69 por ação, aumento de 1% em comparação com o ano anterior.

Para o ano fiscal de 2024, a Corteva projeta vendas líquidas entre US$ 17,4 e 17,7 bilhões e um EBITDA operacional entre US$ 3,5 e 3,7 bilhões.