Concessão de terminal ferroviário reforça presença no MAPITO e planos de expansão da Agrex do Brasil na região

Presente nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Pará e Bahia, a empresa teve um faturamento de BRL 4,4 bilhões na safra 21/22 e espera chegar a 5 bilhões na safra 22/23

09.01.2023 | 15:05 (UTC -3)
Cláudia Santos, edição Cultivar
Antonio Prado Neto, CEO da Agrex do Brasil
Antonio Prado Neto, CEO da Agrex do Brasil

Com a concessão do lote 4 do terminal ferroviário de Porto Franco por 15 anos, em licitação do Ministério da Infraestrutura, em setembro de 2022, a Agrex do Brasil, subsidiária da Mitsubishi Corporation, com sede em Goiânia (GO), segue expandindo seus negócios nas áreas em que já atua e também em novas regiões, por meio de uma estratégia de crescimento orgânico nas cinco próximas safras e que deve levá-la a um faturamento de R$ 6 bilhões.

Com a licitação, a empresa assume a prestação de serviço de transbordo de grãos (soja e milho), implementação da ISO 14.001 e construção de um pátio de caminhões em Porto Franco. “Esse é um passo que reforça a nossa presença no mercado do MAPITO e nossa confiança de crescimento de produção da região”, comemora o CEO Antonio Prado Neto.

A Agrex do Brasil é uma plataforma completa de soluções para o agronegócio, estando ao lado do agricultor desde a escolha da semente até a comercialização da safra, com um portfólio completo dos melhores parceiros globais. Comercializa defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes de soja, milho, sorgo, pastagem, biológicos, soluções digitais, especialidades e seguro agrícola. Além disso, seus clientes ainda podem encontrar energia solar e carros Mitsubishi. Todo esse portfólio de produtos pode ser negociado no modelo barter.

A empresa atua ainda na produção agrícola, com o plantio de soja e milho, na comercialização das culturas no mercado interno - e para exportação. Conta com três unidades de produção de semente de soja e uma unidade de desativação de soja (Jet Soja) para consumo animal.

Presente nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Pará e Bahia, possui cerca de 700 colaboradores e mais de mil clientes.

“Atuamos no modelo de one-stop-shop. Temos um portfólio com tudo que o agricultor precisa para implantar e conduzir lavouras comerciais de soja, milho e sorgo. Por sermos uma trading, também podemos comprar a produção (soja, milho e sorgo) do cliente, comercializando-a no mercado interno brasileiro e também podendo exportá-la para outros países consumidores. Custeio financeiro para as operações de pré-plantio, plantio e colheita, além de serviços de agricultura de precisão e soluções digitais para a gestão online/on time da atividade produtiva também são ofertadas -- tudo isso com um objetivo único de fazer com que os nossos clientes produzam mais, com o melhor custo-benefício possível”, explica Prado.

Aberta a avaliar possibilidades de novos investimentos ou aquisições que possam acelerar ou potencializar a estratégia de crescimento da empresa no mercado agro brasileiro, segundo o CEO Antonio Prado, a empresa prevê em seu plano de crescimento a abertura de novas lojas em praticamente todos os estados em que atua, aumentando, assim, a presença da Agrex e de seus times no campo. Para isso, deve saltar dos atuais 700 colaboradores para 1.000 nos próximos anos.

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