Estudo mostra impacto da fertilização com enxofre na soja
A pesquisa analisou 35 experimentos realizados em nove estados norte-americanos
A produção de grãos do Brasil para a safra 2024/25 deverá alcançar 322,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% em relação ao ciclo anterior. Esse crescimento é sustentado por uma expansão na área plantada, que deve atingir 81,4 milhões de hectares, e pela melhora na produtividade média das culturas. As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A soja mantém sua posição de destaque na agricultura brasileira. A área plantada está estimada em 47,36 milhões de hectares, aumento de 2,6% em comparação ao ciclo anterior. Além da expansão da área, há expectativa positiva quanto à produtividade, com recuperação média de 9,6%, resultando em uma produção projetada de 166,14 milhões de toneladas.
Esse crescimento se deve às condições climáticas favoráveis que têm prevalecido nas principais regiões produtoras. As atividades de preparo do solo e a semeadura já atingiram 66,1% da área prevista, superando o mesmo período do ano anterior.
O mercado da soja também segue aquecido, com alta nos preços internos devido à valorização do dólar e à demanda internacional forte. As exportações somaram 94,2 milhões de toneladas entre janeiro e outubro de 2024, levando a Conab a revisar a estimativa de exportação para a safra 2023/24 de 92,43 milhões para 98 milhões de toneladas.
No caso do milho, a área destinada ao cultivo deve se manter estável, em torno de 21 milhões de hectares. Porém, espera-se uma recuperação significativa na produtividade, que deve aumentar em 3,8%, alcançando uma produção total de 119,8 milhões de toneladas.
O primeiro ciclo de plantio já está em curso, com cerca de 48,7% da área semeada, impulsionado por boas condições climáticas nas principais regiões produtoras.
A expectativa para o primeiro ciclo é de que sejam cultivados 3,77 milhões de hectares, com uma produção em torno de 22,8 milhões de toneladas. O avanço na semeadura tem sido favorecido pelo retorno das chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, contribuindo para o desenvolvimento das lavouras de milho e garantindo uma boa perspectiva de colheita para o próximo ano.
O algodão, outra importante cultura para o agronegócio brasileiro, também apresenta sinais de crescimento. A área plantada está prevista para atingir 2,01 milhões de hectares, representando um aumento de 3,3% em comparação com a safra anterior. A produção estimada de algodão em pluma deve ser de 3,7 milhões de toneladas, ligeiramente superior ao ciclo passado.
Mato Grosso continua como o maior produtor de algodão do país, responsável por mais de 70% da produção nacional. O estado deve iniciar o plantio em dezembro, enquanto a Bahia, que representa quase 20% da produção nacional, iniciará a semeadura na segunda quinzena de novembro.
A qualidade do algodão brasileiro e os preços competitivos têm garantido a expansão das exportações, com expectativa de que o volume exportado alcance um recorde de 2,93 milhões de toneladas em 2025.
As culturas de inverno, como o trigo, já estão em fase de colheita, com 79,4% da área semeada concluída. A produção deve atingir 8,11 milhões de toneladas, um volume estável em relação ao ciclo anterior.
Contudo, houve uma redução em comparação às primeiras estimativas devido ao comportamento climático desfavorável, sobretudo nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde as chuvas excessivas comprometeram o rendimento das lavouras.
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