Conab: monitoramento das lavouras 6 de janeiro de 2025

A colheita da soja atingiu 19,4% da área plantada no Brasil, segundo o Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras divulgado pela Conab em 6 de janeiro de 2025.

O Paraná lidera o avanço da colheita, com 35% da área já colhida, favorecido pelo clima estável.

Na Bahia, as condições pluviométricas são adequadas no Oeste, mas a estiagem prejudica as lavouras em outras regiões do estado.

Goiás apresenta boas condições para o enchimento de grãos, enquanto no Rio Grande do Sul a semeadura prossegue em algumas regiões, e a colheita avança onde as lavouras já estão maduras.

Milho registra avanço

A colheita do milho alcançou 1,1% da área cultivada.

Em Minas Gerais, o clima favorece o desenvolvimento das lavouras. No Rio Grande do Sul, o tempo seco beneficia a maturação, mas afeta negativamente o enchimento de grãos em algumas áreas.

No Paraná, as condições climáticas possibilitam a realização de tratos culturais, enquanto em Goiás, as lavouras irrigadas avançam no enchimento de grãos.

Em estados como Santa Catarina e São Paulo, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, apesar de desafios pontuais.

Arroz: desenvolvimento varia

O arroz segue com 0,3% da área colhida.

No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as condições climáticas continuam favoráveis ao desenvolvimento vegetativo e à floração, enquanto em Tocantins a colheita do arroz irrigado avança, aproximando-se do fim.

Em Mato Grosso, o plantio se concentra nos últimos talhões, e a colheita já ocorre em áreas semeadas precocemente.

No Paraná, as lavouras apresentam estágios diversos, desde o desenvolvimento vegetativo até a floração.

Feijão: condições variadas

A colheita do feijão avançou para 0,2% da área.

No Mato Grosso, a colheita é limitada pelas chuvas frequentes, enquanto no Paraná áreas precoces já estão prontas para colheita.

Goiás prioriza tratamentos fitossanitários, e em Minas Gerais a colheita deve começar nas áreas irrigadas.

A Bahia iniciou a colheita no Oeste do estado, enquanto no Maranhão e no Tocantins o plantio segue, com desafios relacionados à irregularidade das chuvas.