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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou dados indicando queda nos preços da batata, cebola e cenoura na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) pesquisadas. Por outro lado, o preço da alface e do tomate registrou leve alta. A pesquisa indica que a cebola segue com queda expressiva de preços em todas as Ceasas. Batata e cenoura também mostraram redução, embora em menor intensidade.
Os dados detalham que o preço da cebola caiu 22,27% em setembro, menor em comparação ao mês anterior (-31,64%), mas ainda expressivo. A queda é atribuída à elevada oferta, proveniente de diversas regiões do país.
A batata seguiu com preços em queda, embora de forma menos acentuada do que nos meses anteriores (redução de 1,59%). A oferta teve diminuição de 2,7% em relação a agosto. Ainda assim não foi suficiente para reverter a tendência de queda dos preços.
No caso da cenoura, a queda foi de 15,02%, mantendo uma tendência de diminuição observada desde junho. A oferta em altos níveis e a produção satisfatória em todas as regiões produtoras são os principais fatores que influenciaram essa redução.
Já o tomate apresentou alta de 2,6% em setembro, após vários meses de queda, reflexo da pulverização da produção, o que torna o preço susceptível às lavouras locais. A alface também teve aumento de 2,03%, mantendo-se em baixos níveis após quedas significativas nos meses anteriores.
Em relação ao setor de frutas, banana e mamão registraram queda de preços. A oferta de banana prata aumentou nas regiões produtoras do norte de Minas Gerais e centro-sul da Bahia. A oferta da banana nanica caiu. Isso levou a queda de preços da primeira variedade e alta da segunda. O mamão papaya teve aumento na comercialização, principalmente no Sudeste, contribuindo para a redução dos preços.
A maçã, por sua vez, apresentou aumento nos preços devido à queda dos estoques, em meio à quebra de safra no Sul do país.
A exportação total de frutas acumulada até setembro de 2024 foi de 667,15 mil toneladas, uma queda de 3,87% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar da queda no volume, o faturamento aumentou 5,98%, atingindo US$ 854 milhões. Esse aumento de receita está relacionado ao câmbio atrativo e à maior demanda internacional, mesmo com a menor oferta de algumas frutas importantes, como bananas, maçãs e uvas.
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