Como escolher a plantadeira ideal para o sucesso do plantio

Equipamento adequado auxilia no aumento da produtividade, economia de insumos e otimiza a operação

04.10.2023 | 14:10 (UTC -3)
Flavia Amarante
Foto: divulgação/Massey Ferguson
Foto: divulgação/Massey Ferguson

A escolha da plantadeira é condição determinante para o sucesso do plantio, e diversos fatores devem ser considerados antes da decisão de compra, entre eles, o tamanho da área agrícola, logística da operação, tipo de cultivo e perfil do produtor. O equipamento ideal contribui para aumento da produtividade, economia de insumos e eficiência operacional.

“O plantio é o início do ciclo de cultivo e fator primordial na agricultura. Se for feito de maneira errada, a safra já tem início com limitação de produtividade”, destaca Leonardo Plixo, coordenador de Marketing de Plantadeiras e Tecnologia da Massey Ferguson.

O primeiro passo é dimensionar a máquina para o volume de trabalho e à área de plantio. “Com base em uma jornada diária de oito horas, levando em conta uma eficiência média de 75% do tempo dedicado ao plantio, cada linha do equipamento é capaz de plantar em média de 1 hectare a 1,5 hectare. A partir disso, o produtor pode calcular a quantidade de linhas necessárias para atingir seus objetivos e consegue decidir se é mais viável investir em uma máquina para trabalhar dentro da janela de plantio e em um tempo mais reduzido ou se é mais adequado dobrar as jornadas para compensar o número menor de equipamentos”, explica.

Para áreas extensas, plantadeiras de maior porte são mais eficientes, pois permitem a operação em larga escala. Além disso, esses modelos possuem sistemas de distribuição de sementes precisos, que contribuem para a uniformidade do plantio e, consequentemente, para um melhor desenvolvimento das plantas. Em áreas menores, equipamentos de menor porte pode ser mais vantajoso por serem mais fácies de manobrar, por exemplo.

A topografia exige máquinas com capacidade de adaptação ao terreno. Nessas situações, é recomendável optar por aquelas com mecanismos de ajuste, como sistemas de controle de profundidade de plantio, permitindo que o equipamento se adapte às variações do terreno, garantindo uma semeadura uniforme.

O tipo de cultivo influencia na escolha. Há modelos que trabalham com culturas de inverno e verão, grãos finos e graúdos. Por exemplo, algumas plantadeiras possuem dispositivos especiais para o plantio de sementes de diferentes tamanhos e formatos, o que pode ser importante dependendo da cultura.

Finalmente, o perfil do agricultor deve ser considerado. Grandes produtores podem investir em plantadeiras com mais tecnologia embarcada, que ofereça sistemas de controle de taxa de semeadura, monitores de produtividade e sistemas de orientação por GPS.

Os pequenos têm à sua disposição modelos menores, mas capazes de fazer a distribuição adequada de sementes e fertilizantes, garantindo um espaçamento correto e uniforme entre as plantas. Essas plantadeiras podem ser ajustadas para atender às particularidades de diferentes culturas e tipos de solo. “É importante encontrar um equilíbrio entre as necessidades do produtor e as capacidades da plantadeira”, salienta.

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