Pesquisa fundamenta primeira Indicação Geográfica de café canéfora do mundo
A valorização do terroir amazônico para cafés finos pode representar nova fase para a cafeicultura da região
A forte recuperação nos preços externos e internos dos cafés arábica e robusta tem atraído agentes ao mercado e, com isso, elevado a liquidez doméstica. Assim, os negócios envolvendo o café da safra 2019/20 – e também os da próxima temporada – apresentam bom ritmo.
Especificamente para o café arábica, até semana passada (2 a 6 de dezembro) , a comercialização da safra 2019/20 já havia superado os 70% do volume total colhido entre as regiões acompanhadas, segundo colaboradores do Cepea. Vendas foram registradas para grãos de diferentes características, com destaque para os de qualidade boa a superior, que têm sido bastante demandados. Ressalta-se que o percentual deste tipo de café é baixo nesta safra, resultado do clima desfavorável na colheita e em boa parte do desenvolvimento do grão.
Quanto ao robusta, até a semana passada, de 65 a 75% dos grãos da safra 2019/20 haviam sido negociados no Espírito Santo. Em Rondônia, o volume comercializado é de 90 a 95% do total colhido.
Em relação aos preços, na terça-feira, 10 de dezembro, Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 557,99/sc, elevação expressiva de 6% em relação à terça anterior, 3 de dezembro. Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 (a retirar no Espírito Santo) fechou a terça-feira, 10 de dezembro, a R$ 321,29/sc de 60 kg, elevação de 2,1%, na mesma comparação.
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