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As projeções para a segunda safra de feijão caíram. Segundo levantamento de maio do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE), a diminuição é de 8,2%, equivalente a 98,7 mil toneladas a menos do que o esperado. As condições climáticas estão por trás desse resultado. Lenisson Carvalho, gerente de grandes culturas da Ourofino Agrociência, explica que não choveu na quantidade ideal nas principais regiões produtoras, caso do Paraná.
Diante desse cenário, há a possibilidade de captura de valor para quem for investir na terceira safra da cultura, segundo o especialista da empresa de defensivos. O cultivo ocorre de abril à outubro e depende de irrigação, devido às características climáticas do período. Segundo estimativa de maio da Companhia de Abastecimento Nacional (Conab), espera-se produzir 821 toneladas do grão na safra indicada.
Uma forma de aumentar a proteção da planta e, com isso, conquistar um maior crescimento e resistência a fatores adversos é o uso correto de defensivos agrícolas. Eles atuam contra pragas conhecidas do agricultor, as lagartas, por exemplo. Nesse caso, conta Carvalho, inseticidas devem ser aplicados na área de acordo com o índice de controle da praga. No portfólio da Ourofino Agrociência, o UnânimeBR é um produto fisiológico com ação de contato e ingestão, seletivo aos inimigos naturais.
“O controle das lagartas permite manter a área fotossintética, as estruturas reprodutivas e o desenvolvimento das plantas”, comenta o gerente da Ourofino Agrociência. Há, porém, outros desafios no campo para os agricultores controlarem. As doenças foliares também estão presentes na cultura do feijão, contra as quais agem os fungicidas.
Com a associação de dois grupos químicos, as estrobilurinas (azoxistrobina) e os triazóis (tebuconazol), o Teburaz é um fungicida sistêmico utilizado para o manejo integrado de doenças, contribuindo para o controle da mancha-angular. Também pode ser usado em conjunto com outras soluções protetoras para combater a antracnose, que é considerada uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro comum.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, a antracnose pode levar à perda integral da lavoura, isso se infectar as plantas nos primeiros estágios de desenvolvimento. O mofo-branco é outro fator preocupante porque também é devastador para esse tipo de cultivo. “Para evitar o surgimento desse fungo, é indicado usar um fungicida como o ParrudoBR, que consta no portfólio da Ourofino Agrociência e é formulado com o grupo químico dicarboximida. Ao início do estádio de desenvolvimento reprodutivo nas áreas com histórico do mofo-branco, a solução deve ser utilizada. O limite é duas aplicações por ciclo”, orienta.
Antes, no entanto, de qualquer problema se impor, o profissional indica quais são as condições mais favoráveis ao cultivo. “Solo com adubação equilibrada, disponibilidade hídrica e manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, protegendo a planta para que esta se desenvolva e produza de forma adequada ao potencial produtivo nas condições de cultivo de cada região”, reforça.
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