Congresso Brasileiro de Fitossanidade acontece de 21 a 23 de agosto de 2024
A sétima edição do evento terá sede na Universidade Federal de Viçosa com programação de plenárias, mesas redondas e palestras
Apesar do clima chuvoso dos últimos dias no Estado do Paraná, os produtores aproveitam os momentos de abertura de sol para dar andamento à colheita da soja. Na área de atuação da Copacol, 35% dos grãos já foram colhidos e estão depositados nos silos.
Na região Oeste, a colheita já está em andamento. Na propriedade de Evando Schreiber, em Tupãssi, a produtividade média deve ser de 160 sacas nos 117 alqueires que cultiva. No Noroeste, as mesmas condições de clima são observadas. O cooperado de Boa Esperança, José Carlos da Silva, conta que a média seguirá a mesma de 160 sacas nos 1.100 alqueires de área cultivada.
“Estamos colhendo uma boa produtividade nas lavouras que plantamos um pouco mais cedo, na abertura da janela de plantio. Já naquelas em que semeamos mais tarde vamos ter uma pequena queda, mas mesmo assim estamos satisfeitos com o que produzimos”, disse José.
Com solo e clima diferentes, os cooperados do Sudoeste do Paraná realizaram o plantio um pouco mais tarde. Com isso, a colheita está ainda na fase inicial na região e os produtores enfrentam dificuldades no estabelecimento da lavoura. O excesso de chuva, principalmente no período de emergência da planta, trouxe maiores impactos. As altas temperaturas também tendem a afetar a produtividade.
A safra de soja 23/24 foi de desafios, principalmente com relação às variações climáticas: excesso de chuva no início do ciclo e altas temperaturas no fim. “A colheita é bem conduzida pelos cooperados, porém nas áreas semeadas tardiamente vamos ter redução produtiva, que até o momento está na casa dos 20%”, explica o gerente técnico do Centro de Pesquisa Agrícola da Copacol, João Maurício Roy.
Paralelo à colheita da soja, os produtores estão semeando a cultura do milho, que nesta safra terá uma área maior de cultivo e poderá chegar a 220 mil hectares. “A expectativa é muito boa diante do adiantamento de semeadura, época em que a planta se desenvolve bem e tem maior potencial produtivo. No entanto, é importante o produtor ficar atento aos manejos. Para quem já implantou a maior preocupação é com os enfezamentos”, orienta João Maurício.
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