Marcas agrícolas da CNH Industrial estão entre as melhores dos EUA em 2016
ASABE incluiu tecnologias da Case IH e da New Holland em seu prêmio anual.
Levando em consideração a chuva na primeira quinzena de janeiro, período que marca o início da colheita de soja em Mato Grosso do Sul, a atividade da safra de soja 2015/2016 está adiantada em 2 pontos percentuais se comparada ao ciclo anterior. De acordo com o Siga – Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio, ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, 10% da área já foi colhida. O número corresponde a 240 mil hectares de uma safra estimada em 7,2 milhões de toneladas.
A produção considerada recorde é resultado de uma soma de fatores, entre eles, investimento em variedades mais resistentes, insumos e tecnologias além do aumento de 4,1% da área que corresponde a 2,4 milhões de hectares para a safra 2015/2016. Com este cenário, a expectativa é que a estimativa inicial de 50 sacas por hectare, alcance 52 sacas do grão.
Ainda mais otimista, se o clima ajudar, a projeção é que produtividade deva seja maior. “Alguns produtores estavam prontos para colher, mas devido às áreas alagadas e alta umidade não conseguiram entrar com as máquinas para retirada do grão. O atraso do início da colheita foi recuperado na estiagem dos últimos dias, quando houve avanço em todas as regiões do Estado”, afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.
No Sul do Estado, região que compreende 70% da área de soja, 10% já foi colhido, enquanto no Norte, o registro é de 6%. Os municípios de Amambai, Caarapó, Rio Brilhante e Vicentina, aparecem com mais de 15% da área colhida. “Com o último relatório do Siga a conclusão é que a safra caminhe dentro da normalidade, o produtor precisa redobrar atenção para as doenças típicas de clima úmido e temperatura amena, como é o caro da ferrugem asiática”, explica Bortolotto.
Conforme dados do Consórcio Antiferrugem, até o momento são 35 ocorrências da doença no Estado, sendo que durante toda a safra 2014/2015 foram registrados 19 casos. A ferrugem ataca principalmente nas fases reprodutivas e de maturação, o que pode comprometer a produtividade com grãos ardidos, ou seja com coloração escura pela ação do calor intenso ou excesso de umidade.
Para o milho safra 2015/2016, a estimativa é de 9,5 milhões de toneladas para Mato Grosso do Sul, crescimento de 4,1% se comparada ao ciclo anterior. A produtividade deve ficar em torno de 88 sacas por hectare. No Estado, a colheita de soja acontece simultaneamente ao plantio de milho segunda safra, que registra 4% da área.
A previsão é que a colheita seja concluída no final de março, para produtores que associam as duas culturas, e início de abril para aqueles que não cultivam milho safrinha ou plantam em menor área, e com isso optaram em fazer a semeadura mais tarde que os demais.
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