Prejuízos causados por insetos podem aumentar 18% por causa das mudanças climáticas
O estudo reúne o maior banco de dados já compilado de prejuízos econômicos causados por insetos invasores no mundo
As chuvas ocorridas nos últimos dias, mesmo que intensas em determinados locais, melhoraram muito as condições das lavouras de milho do Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (26/10), a germinação foi boa nas áreas plantadas no início de agosto, porém, apresentam desenvolvimento vegetativo menor para o período, comparando com anos anteriores.
As lavouras implantadas em setembro apresentam população baixa e plantas com desenvolvimento desuniforme. “Tal situação pode ser atribuída a determinados fatores que implicaram no estabelecimento não satisfatório de lavouras, como insuficiência de umidade no solo, sementes comercializadas de safras anteriores, provavelmente com baixo vigor, e sementes não padronizadas, o que dificulta a escolha do disco certo para a semeadura, influenciando no número final de sementes por hectare”, explica o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.
Nas plantações mais adiantadas o controle das invasoras está praticamente concluído, faltando apenas em algumas áreas a segunda operação de adubação nitrogenada. O plantio chega, segundo a Emater/RS-Ascar, nesta semana a 74% do total projetado. Foi registrada pequena queda (1,48%) no valor médio negociado no RS para a saca de 60 kg do milho – R$ 40,51.
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