Nuvem de gafanhotos diminui após aplicações aéreas
Para o domingo estavam previstos tratamentos terrestres a 65 quilômetros de Curuzú Cuatiá, na Província de Corrientes, onde insetos estavam localizados
O Grupo Bureau Veritas, empresa mundial de Teste, Inspeção e Certificação (TIC), foi o responsável pela inspeção da maior carga de soja embarcada em portos brasileiros na história do país. A companhia verificou o embarque de 102.703,85 toneladas de farelo de soja e farelo de soja de alta proteína do navio cape size Pacific South, um dos maiores do mundo, no Porto de Paranaguá, no Paraná. Para se ter uma ideia do volume de grão certificado, se ele fosse transportado por caminhões, seriam necessários 3 400 veículos. Também pode-se dimensionar a importância da operação comparando-a com embarques comuns de farelo de soja, que costumam ser comportados para exportação em navios de até 60 mil toneladas, isto é, mais de 70% superior.
“O Bureau Veritas nasceu há quase 200 anos com a inspeção de navios na Europa e de lá para cá tornou-se referência mundial no setor por sua solidez, qualidade de verificação e confiabilidade. O Grupo é líder do setor também no Brasil, detendo 60% do mercado de inspeção de farelo de soja, soja em grãos e milho no país, ocupando a posição de liderança no segmento”, destaca Claudio Fonseca, diretor de Operações da Divisão Agri & Food.
A inspeção recorde de soja integrou o controle e a verificação da carga no momento do embarque do grão, avaliando peso, condição e qualidade da mercadoria. Entre as especificidades analisadas estão o percentual de umidade, quantidade de óleo, de fibra e da condição sanitária do produto. Autoridades sanitárias e a Receita Federal acompanharam a averiguação.
A embarcação veio do porto de Xangai, na China, para a baía de Paranaguá. O porto no Paraná e o de Vitória, no Espírito Santo, são os únicos no Brasil com estrutura logística para carregar navios do porte do Pacific South. O graneleiro de 292 metros de comprimento por 45 de largura possui nove portões, enquanto a média de navios de exportação contam com cinco ou sete portões. Inspecionada, a carga segue para o norte da Europa.
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