BUNGE recebe terceira certificação BONSUCRO e selo de signatária do Compromisso Nacional

14.06.2012 | 20:59 (UTC -3)
Cíntia Beduti

A Bunge Brasil acaba de receber mais dois reconhecimentos por sua atuação sustentável no setor sucroenergético. A Bonsucro, organização internacional que estabelece princípios e critérios socioambientais para aplicação nas regiões de cultivo da cana em todo o mundo, certificou mais uma das usinas do Grupo, a terceira em menos de um ano. Além disso, a empresa recebe nesta quinta-feira (14), o selo de “Empresa Compromissada”, como signatária do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar. A cerimônia de entrega do selo, que envolve 169 empresas do setor, foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, na presença da Presidente da República, Dilma Roussef.

“Estes reconhecimentos atestam que estamos em conformidade com as melhores práticas de sustentabilidade e nos encorajam a continuar investindo em todas as nossas operações, nas oito usinas do Grupo, para entregar ao mercado global produtos com cada vez mais qualidade e de forma sustentável”, afirma Ricardo Santos, vice-presidente de Açúcar e Bioenergia da Bunge Brasil.

A mais nova usina certificada pela Bonsucro é a Itapagipe, em Itapagipe-MG. Em dezembro do ano passado, outras duas usinas do Grupo foram reconhecidas pelos exigentes critérios Bonsucro: Usina Moema e Usina Frutal, instaladas em Orindiúva-SP e Frutal-MG, respectivamente. Essa certificação abre a oportunidade de exportação, principalmente para o mercado europeu, onde são aceitos apenas biocombustíveis certificados. Os padrões da Bonsucro envolvem a cana e todos os seus derivados.

Para fazer parte do ainda restrito grupo de empresas certificadas, as usinas passaram por rigorosas avaliações realizadas com o acompanhamento de 69 indicadores. Os critérios Bonsucro exigem que as empresas-membro certificadas estejam de acordo com os seguintes princípios: cumprimento da lei do local onde a empresa/usina está instalada; respeito aos direitos humanos e trabalhistas; gestão sobre insumos, produção e processamento de modo a aumentar a sustentabilidade; gestão ativa da biodiversidade e serviços do ecossistema; melhoria contínua das áreas-chave do negócio. Neste contexto a Bunge, empresa controladora das usinas, foi submetida à avaliação corporativa e consulta pública para que a associação à Bonsucro fosse efetivamente aprovada.

Adicionalmente, para a certificação, há exigência do cumprimento de requisitos técnicos e administrativos também pelos fornecedores primários das usinas. Isso garante o rastreamento de toda a cadeia relacionada à produção sustentável de cana-de-açúcar e seus derivados, incluindo o plantio da cana, seu transporte até a usina e toda a operação utilizada para o processamento da planta.

A Bunge tornou-se signatária do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar em 2009, mas, desde que passou a atuar diretamente nesse setor, em 2007, já vinha realizando um amplo e profundo processo de estudos e mudanças. “Nosso trabalho está focado na adequação das práticas socioambientais, trabalhistas e políticas de relacionamento com os públicos da usina ao padrão global da companhia”, afirma Adalgiso Telles, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Bunge Brasil.

Essas mudanças realizadas pela Bunge no setor incluem a realização de workshops com especialistas da academia, ONGs, mercado e consultores de órgãos públicos. Outra ação de destaque foi a implantação, em 2010, do programa de Agricultura Sustentável, que inclui restrições contratuais aos fornecedores para o caso de não adequação ao modelo proposto. Por três anos consecutivos esse trabalho da Bunge foi reconhecido como modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade, que classifica a empresa como uma das 20 companhias mais alinhadas à sustentabilidade no Brasil.

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