BASF anuncia nomeação de Hugo Borsari para vice-presidência de sementes na América do Norte
Ele iniciou sua carreira na divisão agro da empresa no Brasil em 2018, ocupando o cargo de diretor do negócio de sementes
Nos próximos três anos, a frota aeroagrícola brasileira deve passar dos três mil aviões e helicópteros operando em lavouras. A projeção foi apresentada nesta semana no Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg 2024), pelo diretor operacional do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Cláudio Júnior Oliveira. O índice representa uma perspectiva de crescimento de quase 10% no período, o que é considerado bom pelo setor. O evento ocorreu no Aeroporto de Santo Antônio do Leverger, no Mato Grosso (ao lado de Cuiabá). A programação começou na terça (20) e termina no final da tarde de hoje (22).
O estudo de Oliveira, que é economista, levou em conta a demanda por aeronaves para manter o crescimento de produtividade nas principais culturas do agro – soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, florestas e outras. O estudo também levantou os cenários e perspectivas em cada uma das cinco regiões do País. Levando em conta desde a busca de tecnologia pelos produtores e até a capacidade de produção das fábricas de aviões agrícolas – no caso, a brasileira Embraer e as norte-americanas Air Tractor e Thrush (que estão presentes no Congresso AvAg).
Outro dado apresentado na palestra foi o de projeção de trabalhos em lavouras pelo setor. Isso considerando que cada aeronave agrícola completa anualmente 50 mil hectares de aplicações. Nesse contexto, se passaria de 135,9 milhões para 150,5 milhões de hectares em trabalhos aeroagrícolas. Isso considerando todas as etapas no trato de lavouras – semeadura, adubação, aplicação de defensivos químicos ou biológicos, maturadores e Desafios
Oliveira também apontou desafios do setor, como a formação de pilotos agrícolas – segundo a Anac, o País tem hoje 2.193 profissionais com licença de piloto agrícola de avião e 21 para helicóptero. Isso além do limite de produção das fábricas de aviões.
Outro desafio mencionado pelo dirigente aeroagrícola são os mitos em torno da atividade. Muitos deles claramente sem lógica, mas que proliferam especialmente em debates ideológicos. Caso da perda de produtos – o que, se fosse verdade, inviabilizaria o próprio mercado da tecnologia.
O diretor do Sindag lembrou também que, além do Mato Grosso ter a maior frota do setor (com mais de 600 aeronaves), outros sete Estados somam 87% da frota de aeronaves do setor: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia. Não por acaso, Estados responsáveis por 82% da produção de grãos e frutas do País.
Em seus dois primeiros dias, o evento recebeu mais de 3 mil visitantes. A mostra de tecnologias tem 224 marcas brasileiras e internacionais de equipamentos e serviços em 23 mil metros quadrados de movimentação em parte do pátio de manobras e hangares do aeroporto.
O evento conta ainda com demonstrações aéreas, minicursos e debates. Sem falar no Congresso Científico da Aviação Agrícola, que terá nesta quinta o anúncio das pesquisas vencedoras entre 24 trabalhos de universidades e pesquisadores independentes de todo o País.
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