BP Bunge Bioenergia amplia uso de biofertilizantes em canaviais

Bactérias e fungos aceleram desenvolvimento das plantas, reduzem perdas e promovem ganhos de rentabilidade

22.02.2022 | 15:00 (UTC -3)
Silvio Moura
Drone utilizado no controle biológico. A distribuição aérea, que obedece a um planejamento georreferenciado para a melhor eficiência de localização, garante resultados adequados ao manejo. - Foto: Divulgação
Drone utilizado no controle biológico. A distribuição aérea, que obedece a um planejamento georreferenciado para a melhor eficiência de localização, garante resultados adequados ao manejo. - Foto: Divulgação

De olho na safra 2022/23, a BP Bunge Bioenergia, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, está ampliando o uso de biofertilizantes e o controle biológico de pragas. As ações auxiliam a planta a atingir seu máximo potencial genético, diminuem riscos de perdas e garantem altas produções.

Amplamente utilizado na cultura do milho, o bioestimulante do tipo biofertilizante Azospirillum brasilense está entre as soluções para o próximo ciclo. A bactéria acelera o desenvolvimento da cana, evita estresses nutricionais e doenças e reduz os impactos climáticos. O objetivo é aumentar o TCH (toneladas de açúcar por hectare) e economizar custos com fertilizantes nitrogenados. Testado em 37 mil hectares na safra 2020/21 e com resultados positivos, o biofertilizante passará ser aplicado em 100% da produção.

“Bons patamares de produtividade requerem investimentos que vão além do básico em tratos culturais, e isso implica inovação, pesquisa e tecnologia. Uma alta produtividade é resultado da combinação de uma boa adubação junto com controles de pragas e outras ferramentas como os bioestimulantes”, diz Rogério Bremm, diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia.

Rogério Bremm, diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia
Rogério Bremm, diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia

Também voltada à diminuição de uso de fertilizantes e defensivos químicos, a empresa tem incorporado à gestão no campo novas tecnologias para realizar o controle biológico. Um dos exemplos é o uso de drones na aplicação das larvas da vespa Cotesia flavipes, que se alimentam da broca-da-cana.

A distribuição aérea, que obedece a um planejamento georreferenciado para a melhor eficiência de localização, garante resultados adequados ao manejo. Um deles é a redução do tempo de distribuição do agente biológico, que pode variar de 15% a 20% em relação ao sistema manual.

“Os drones têm ganhado cada vez mais funcionalidades na manutenção das plantações. O combate às pragas é uma delas. No processo diário de evolução na gestão do campo, a tecnologia, sem dúvida, exerce um papel essencial, melhorando a produtividade, a qualidade, promovendo economia de recursos financeiros e ambientais”, avalia Rogério Bremm.

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