Exportação de soja e milho pelos portos do Arco Norte cresceu 487,5% em 11 anos
Estudo da CNA também mostra que os embarques pelos portos das regiões Sul e Sudeste aumentaram 149,7%
A lagarta conhecida como mariposa oriental (Grapholita molesta) impõe desafios à safra brasileira de maçã (Malus domestica). Para especialistas, ano após ano pomicultores devem focar nas medidas de controle da praga nos Estados Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com vistas ao planejamento da próxima safra, a equipe técnica da companhia de origem ítalo-japonesa Sipcam Nichino recomenda monitorar a mariposa oriental desde o início do ciclo da cultura. Nos ataques mais severos, informa a empresa, a praga causa danos como secamento de ponteiros, ramos e frutos da planta.
Conforme o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de produtos da Sipcam Nichino Brasil, a orientação da empresa é iniciar aplicações de seu inseticida Trebon 100 SC quando forem coletadas na lavoura, por meio de armadilhas, em média 20 machos/semana (fase adulta).
“Trebon 100 SC é um produto de ponta e efeito de choque. Funciona imediatamente após aplicado”, diz Freitas. Segundo ele, o inseticida tem sido empregado com sucesso há várias safras na maçã, colhida principalmente entre os meses de fevereiro e maio no Sul brasileiro. De acordo com Freitas, o inseticida da companhia tem como ingrediente ativo o composto Etofrenpoxi.
“Além da eficiência no controle da praga, o produto é ideal para uso no manejo integrado de pragas (MIP) e também no manejo de resistência da mariposa oriental a ingredientes ativos de inseticidas”, reforça Freitas. Ele ressalta ainda que ataques da mariposa oriental à macieira se mostram mais representativos, do ponto de vista do dano econômico, na fase vegetativa da cultura. “Em geral os sintomas aparecem cerca de duas semanas após a eclosão da lagarta”.
De acordo com a Sipcam Nichino, Trebon 100 SC tem se destacado numa série de estudos realizados em nível de campo, em diferentes culturas, em áreas experimentais e comerciais. Um dos diferenciais do produto, diz a empresa, é a ação rápida nos estágios ovo, larva e 1º instar de pragas.
A maçã brasileira registra média de produção anual acima de 1 milhão de toneladas. Conforme divulgou, em fevereiro último, a Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), em 2021 as exportações da fruta, de aproximadamente US$ 40 milhões anuais, podem crescer na casa de 60%, ante a alta do dólar e à perspectiva de aumento da produtividade nas lavouras.
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