Arrozeiros reforçam orientação de manutenção do mercado interno de arroz

Comunicado da Federarroz destaca que o momento é da classe orizícola desprender-se e demonstrar toda sua organização

12.09.2024 | 15:14 (UTC -3)
Nestor Tipa Júnior
Foto: Paulo Rossi/reprodução
Foto: Paulo Rossi/reprodução

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), emitiu nota, assinada pelo presidente da entidade, Alexandre Velho, traçando uma avaliação momentânea do ano de 2024. Segundo a federação, este vem sendo um ano desafiador para a Federarroz, arrozeiros, agricultores e povo gaúcho pois, além de todos os desafios climáticos, persistem os estruturais e políticos que ainda perduram, "alongando insegurança e corroendo a esperança da retomada".

Conforme o comunicado, em meio a tragédia geral, resolvendo infortúnios particulares, desprendendo-se à ações solidárias, inquieta e nervosa para colaborar e atenuar o sofrimento do vizinho mais necessitado, a diretoria da Federarroz foi ao centro do Governo Federal para desfazer intenção de importação de arroz que fatalmente traria consigo mais insegurança aos arrozeiros. "Foram selados acordos, baseados especialmente no caráter e honra de cada partícipe das várias reuniões", observa a nota.

A entidade salienta que, agora, momento em que Cepea/Esalq ruma para indicativo de R$120,00, no último terço da temporada comercial, é momento da classe orizícola desprender-se e demonstrar toda sua organização e manter o mercado plenamente abastecido. "Nós arrozeiros decidimos produzir alimento "in natura" mais consumido pelo ser humano. Assim, precisamos demonstrar toda a nobreza do ofício dessa profissão", destaca a nota.

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