Registro de defensivos agrícolas de controle biológico chega a 76 e bate recorde em 2020
Por oferecerem baixo impacto, os produtos combatem as pragas aliados à sustentabilidade
Levantamentos realizados pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) permitiram detectar, nos últimos dias, focos de “tucuras” ou gafanhotos, nas localidades de Campo Viera e Itacaruaré, província de Misiones (AR).
As tarefas realizadas pelos agentes do Centro Regional Corrientes-Misiones do órgão nacional detectaram os gafanhotos, principalmente do gênero Zoniopoda e da espécie Chromacris speciosa, ou seja, não é a espécie sul-americana (Schistocerca cancellata), praga para a qual persiste uma emergência regional e que esteve presente este ano na província de Corrientes.
Até o momento, esses insetos foram observados em três fazendas no município de Campo Viera e em uma em Itacaruaré, sem relato de grandes danos às ervas daninhas, sendo detectados, fundamentalmente, em plantas daninhas e árvores de grande porte em que se registrou alimentação, relatou Senasa.
O Senasa solicitou aos produtores que relatassem imediatamente a detecção ou suspeita da presença do inseto em seus campos, por meio do telefone gratuito 0800-999-2386, por meio do App “Alerta Senasa” ou visitando seus escritórios. Eles também podem fazer isso no INTA, no Ministério da Agricultura e Produção ou no INYM.
Também recomendou-se consultar o técnico zonal e realizar os tratamentos apenas nos casos considerados necessários pelo profissional.
A espécie com maior densidade corresponde a Zoniopoda tarsata, categorizada como uma praga ocasional de importância local e que foi previamente registada na província de Misiones. Seu comportamento gregário permite observar numerosos grupos de insetos em certas áreas, mas sua capacidade de movimento não tem comparação com as nuvens de gafanhotos migratória.
É uma espécie normalmente detectada pela Senasa em ações de monitoramento do inseto e outras “tucuras” no Noroeste da Argentina. A praga costuma estar associada à vegetação espontânea, com registros de danos ao fumo e à alfafa, portanto, ao detectar a praga, é importante consultar profissionais das ciências agronômicas que poderão determinar se vale a pena implementar ações de controle para proteção das lavouras, de acordo com o atendimento à legislação em vigor.
Leia o comunicado na integra disponível aqui.
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