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Pelas imagens de satélite é possível observar muitas áreas de instabilidade sobre grande parte dos estados do Mato Grosso, Rondônia, Pará e sobre a região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia que provocam pancadas de chuva.
A chuva mantem o solo com bons níveis de umidade, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de 2ª safra, como milho e algodão, mas por outro lado, já começam a atrapalhar a finalização da colheita da soja no Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará, bem como já causa prejuízos pontuais a algumas lavouras de algodão, semeadas em dezembro, uma vez que esse excesso de umidade gera o apodrecimento dos botões florais do baixeiro.
Como melhorar a produção no campo?
A tendência é que o padrão meteorológico se mantenha inalterado ao longo de toda a semana, ou seja, as chuvas continuarão a ocorrer em toda a faixa centro-norte do Brasil, possibilitando a manutenção da umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de 2ª safra e atrapalhando os trabalhos de colheita.
No Sul, o avanço de uma frente fria deixará o tempo instável, principalmente no Rio Grande do Sul, onde nesta terça-feira (4), será possível observar algumas pancadas de chuva sobre o estado. Além disso, um sistema de baixa pressão que está sobre o Paraguai avança sobre o Mato Grosso do Sul, onde também será possível observar chuva na região oeste do estado.
Aos poucos, com a influência destes dois sistemas, as instabilidades avançam pelo Sul do Brasil, onde a partir de quarta-feira (5), o céu fica mais carregado e com previsão de chuva generalizada com bons volumes sobre todas as áreas produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e do Mato Grosso do Sul.
A chuva beneficia as lavouras em fase de desenvolvimento, como o milho, mas irão inviabilizar os trabalhos de colheita da soja, milho 1ª safra e arroz. Não há indicativos de que venham ocorrer perdas de produtividade e qualidade, já que a chuva será de rápida duração. Contudo, não se pode descartar a possibilidade de que essas chuvas venham na forma de tempestades ao longo dessa semana e com isso, causem alguns estragos pontuais, principalmente no norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
No Sudeste, essas chuvas deverão chegar mais no final da semana, ou seja, entre a quinta (6) e sexta-feira (7), elevando os níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras, mas causando interrupções na colheita da cana de açúcar. O padrão meteorológico de ocorrência de pancadas de chuva deverá persistir ao longo da próxima semana e como serão pancadas irregulares, não podemos descartar que uma ou outra microrregião continuará sem chuva e, portanto, perdas nos potenciais produtivos das lavouras
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