Produção de açúcar registra alta de 9,3% na reta final da safra no Norte e Nordeste
Já a produção de etanol hidratado cresceu 11,8%
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Defesa Vegetal, tem desenvolvido ações para mapear a infestação de uma espécie de inseto conhecido popularmente como mosquito-pólvora. O inseto se desenvolve em materiais orgânicos em decomposição, como caules de bananeira, esterco animal, produção de hortaliças, entre outros ambientes.
“O litoral gaúcho, por ser uma região produtora de banana, tem sido afetado por uma infestação desse inseto que vem causando muito incômodo à população. Trata-se de infestação significativa e fora do padrão normal, que vem ocorrendo na maioria dos municípios litorâneos”, explica o fiscal estadual agropecuário Alonso Duarte de Andrade.
Conforme Alonso, a defesa agropecuária está avaliando quais fatores têm provocado a explosão populacional do mosquito-pólvora, verificando possibilidades como manejo incorreto, desequilíbrio ambiental ou mudança climática. “Por isso é importante implantarmos todas as ferramentas do manejo integrado, para que a gente não deixe essa população crescer desproporcionalmente e migrar para outras regiões do estado”, complementa
As ferramentas do manejo integrado de pragas, que vêm sendo utilizadas pela Seapi, envolvem os controles biológico, hormonal, comportamental, cultural e, caso necessário, o controle químico dos insetos. “O objetivo é impedir o uso indiscriminado de defensivos, o que reduziria os inimigos naturais dos mosquitos e aumentaria o desequilíbrio”, alerta.
Nesta semana, os servidores da Seapi participaram de reunião com os presidentes dos sindicatos dos trabalhadores rurais de 19 municípios da região litorânea. “Debatemos a situação atual e propusemos medidas em conjunto para orientar os produtores da região, incluindo ciclos de palestras que serão ministradas pela Defesa Agropecuária do Estado”, informa.
Dentre as medidas já adotadas pela Secretaria da Agricultura, destacam-se as parcerias com os escritórios locais da Emater/RS e com a 18ª Coordenadoria da Saúde do Estado.
“A Emater tem auxiliado nas ações de controle populacional do mosquito. Já a Coordenadoria de Saúde se disponibilizou para trabalhos em conjunto com a Seapi, participando de palestras, entrevistas a rádios e jornais locais, além de envolver seus agentes de saúde para orientar e divulgar ações protetivas para as populações humanas afetadas”, conclui.
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