Como reforçar e proteger pneus florestais
Os pneus utilizados na colheita florestal trafegam intensamente sobre as cepas e os resíduos de madeira, que acabam muitas vezes causando danos irreparáveis em suas estruturas
No próximo dia 7 de outubro, o mundo vai celebrar o Dia Mundial do Algodão, e os produtores da fibra no Brasil, engajados aos organizadores internacionais das ações para a comemoração da data, querem ter certeza de que a contribuição do algodão brasileiro para este dia estará à altura do grande player que o país se tornou nas últimas décadas. Na última quinta-feira (17/09), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), apresentou ao diretor de comunicação do International Cotton Advisory Committee (ICAC), Mike McCue, as estratégias de engajamento para toda a cadeia produtiva e consumidores finais, para evidenciar as vantagens da matéria-prima que, mesmo após milênios em uso, continua sendo a mais importante fibra têxtil do mundo. Na oportunidade, McCue conheceu em detalhes o movimento Sou de Algodão e a atuação da Abrapa, em seus compromissos de qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção do algodão brasileiro.
O Dia Mundial do Algodão (World Cotton Day) foi criado no ano passado, na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, reunindo importantes instituições ligadas à fibra, como o ICAC, a FAO, a United Nations Conference of Trade and Development (UNCTAD) e o International Trade Center (ITC). Para este ano, todos os mais de 50 países membros do ICAC vão divulgar a hashtag #WorldCottonDay.
O esforço de organização e representação da cadeia produtiva, realizado pela Abrapa ao longo de 21 anos, foi apresentado pelo diretor executivo Marcio Portocarrero. “Trabalhamos buscando resultados em todos os 10 estados associados, atuando com tecnologia, rastreabilidade, sustentabilidade, qualidade e marketing promocional”, enfatizou Portocarrero. Ele destacou que 99% da fibra brasileira são rastreados e que, em 2019, 36% do algodão licenciado pela Better Cotton Initiative (BCI) saíram das lavouras do Brasil.
Portocarrero afirma que a Abrapa vai “perseguir a excelência” para dar ao Brasil um destaque compatível com a sua posição de grande player global, segundo maior exportador do mundo, e quarto maior produtor de algodão. “Queremos ser referência mundial, engajando toda a cadeia, desde o setor produtivo até o consumidor final”, salientou o diretor.
A gestora do movimento Sou de Algodão, Silmara Ferraresi, detalhou a estratégia, que, no país, vai além de um único dia. “Teremos uma semana inteira dedicada a promover o algodão, que vai de 4 a 10 de outubro. Vamos desenvolver ações para os diversos públicos. Queremos lembrar às pessoas de que o algodão faz parte da nossa vida, desde a hora que a gente acorda, e está presente mesmo quando não aparece, como nos alimentos, cosméticos e mesmo no dinheiro que a gente movimenta”, afirmou Ferraresi. A ideia de “movimento”, por sinal, segundo ela, será central na campanha que a Abrapa vai lançar, em breve, para esta semana especial.
Dizendo-se positivamente impressionado com o planejamento da Abrapa para a data, e também com o movimento Sou de Algodão, o diretor de Comunicação do ICAC, Mike McCue, elogiou as ações no Brasil. “Incrível como vocês conseguiram se organizar e movimentar para dar a ênfase correta ao trabalho. Fazer com que as iniciativas cheguem às marcas por meio do movimento Sou de Algodão é a melhor forma de unificação de indústria, de uma ponta a outra, que eu já vi”, afirmou. Ele disse ainda que o material é vasto e impressionante, com ideias muito boas. “Estou muito animado com os resultados que virão dessas ações”.
O presidente executivo do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Cunha, também aprovou o plano de promoção do #WorldCottonDay. “Esse planejamento tem uma abordagem de comunicação com a sociedade como um todo, num programa muito bem elaborado, com alcance em diversos pontos, atuando em várias frentes. Será um projeto para fazer diferença no setor futuramente e com uma importância imensurável”, comentou.
Presente à reunião, o ex-presidente da Abrapa e representante da instituição no ICAC, João Ribas Pessa, elogiou as ações. “O brasileiro precisa conhecer a importância do algodão para o país e o quanto o produto impacta em nossa vida. O modelo de produção proposto e incentivado pela Abrapa e seus parceiros é baseado em boas práticas sociais, econômicas e produtivas, porque o nosso algodão tem estrutura organizada, engajamento, sustentabilidade e responsabilidade. Podemos mostrar o algodão para outras cadeias porque nosso produto é referência, e o mundo precisa ver isso”, concluiu.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura