Abiove projeta recordes históricos para o complexo soja em 2026

Produção e exportações devem ficar em alta, com novo impulso para o processamento nacional

18.11.2025 | 14:49 (UTC -3)
Renata Duffles

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou sua nova projeção para o balanço de oferta e demanda do complexo da soja em 2026, apresentando números recordes. A produção de soja está estimada em 177,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deverá atingir 60,5 milhões de toneladas. Já o farelo de soja, deve alcançar 46,6 milhões de toneladas, e o óleo de soja chegar a 12,5 milhões de toneladas.

No campo das exportações, as projeções apontam para novos patamares históricos, com a expectativa de 111 milhões de toneladas de grãos exportados. O farelo de soja deve registrar exportações de 24,6 milhões de toneladas, enquanto o óleo de soja cerca de 1,2 milhão de toneladas, aumento de 20%. Além disso, espera-se que as importações de óleo de soja se mantenham em 125 mil toneladas, enquanto as importações de soja devem somar 500 mil toneladas para suplementar o mercado interno.

“Mesmo com ajustes pontuais, os números reforçam a solidez da cadeia da soja e a capacidade do setor em responder às demandas do mercado interno e externo com eficiência. A expansão do processamento, somada ao ritmo consistente das exportações, confirma o papel estratégico do Brasil no comércio internacional do complexo da soja”, destaca Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Abiove.

Atualizações do complexo da soja em 2025

Os dados consolidados até setembro de 2025 indicam resultados positivos para o setor. A produção de soja no ciclo foi de 172,1 milhões de toneladas. O esmagamento projetado foi de 58,5 milhões de toneladas. A produção de farelo de soja deve acompanhar o esmagamento e apresentar estabilidade, totalizando 45,1 milhões de toneladas, enquanto a de óleo de soja deve alcançar 11,7 milhões de toneladas.

Processamento mensal e exportações

Em setembro de 2025, o volume processado foi de 4,1 milhões de toneladas, uma redução de 9,1% em relação a agosto e de 1,2% na comparação com setembro de 2024, quando ajustado pelo percentual amostral. No acumulado do ano, o processamento cresceu 5,1% frente ao mesmo período de 2024, considerando os ajustes, atingindo o montante de 39,3 milhões de toneladas.

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