Test Drive colhedora Massey Ferguson 6690 HD Hybrid

Lançada em fevereiro de 2024, a MF 6690 HD Hybrid é uma colhedora classe V, equipada com sistema híbrido de trilha e separação e configurada para trabalhar com alta performance em áreas com aclives

16.08.2024 | 13:40 (UTC -3)

Com todas as dificuldades impostas pelo fechamento do aeroporto de Porto Alegre, pelas recentes enchentes do Rio Grande do Sul, a equipe do Laboratório de Agrotecnologia da UFSM e da Cultivar Máquinas se deslocou a Londrina, no Paraná, para avaliar a colhedora Massey Ferguson 6690 HD. Depois de um trajeto de mais de 11 horas de carro, para o deslocamento ao aeroporto de Passo Fundo e retorno do aeroporto de Pelotas a Santa Maria, e mais o trecho aéreo passando por Campinas antes de chegar ao norte do estado do Paraná, enfim chegamos a uma linda região, onde nesta época os campos estão cobertos por culturas do milho safrinha e trigo.

A máquina que testamos estava na Fazenda Monte Cristo, localidade de São Luiz, ainda em Londrina. Depois de muitas advertências de cuidado, colocamos o principal equipamento de proteção individual da região, que são as perneiras, protegendo-nos contra as picadas das cascavéis, frequentemente encontradas na região.

Em meio aos campos de milho e trigo, encontramos a família Cunha, naturais de Cambé (PR). Uma equipe formada por tios e sobrinhos nos recebeu com muita cortesia e nos abriu a possibilidade de realizar o teste com toda a paciência. Foram momentos de conhecimento e descontração com esta família que possui um sítio em Cambé, de onde são naturais e arrendam áreas de proprietários rurais em uma região com raio de uns 70 quilômetros. Na ocasião estavam colhendo milho safrinha no Sítio Eldorado, que fica na antiga estrada de Ouro fino, localidade de Bela Vista, em Londrina, onde nos permitiram fazer o teste.

Ouvindo as histórias de vida dos irmãos Gilberto da Cunha e Luiz da Cunha, que dirigem a Agrícola Cunha, com seus filhos e sobrinhos, entende-se a vocação agrícola e a persistência com que os agricultores enfrentam a dura rotina e as dificuldades da produção agrícola. Quem pensa que o agronegócio é um mar de rosas, precisa conhecer a história de homens idealistas como estes. Em geral, nos arrendamentos, o pagamento é feito com valor estipulado e fixo em sacos de soja por hectare, independendo do que acontecer durante o ciclo. O arrendatário tem a sua parcela de produto garantido, colhido e entregue. A luta é diária para economizar e minimizar os problemas. Atualmente a área de produção da família Cunha é de 210 alqueires ou pouco mais de 500 hectares, nos quais são produzidos soja no verão, milho na safrinha e trigo no inverno.

A área onde o test drive foi realizado, é cheia de aclives e curvas de nível, que serviram para avaliar o trabalho da MF 6690 HD Hybrid em condições adversas  
A área onde o test drive foi realizado, é cheia de aclives e curvas de nível, que serviram para avaliar o trabalho da MF 6690 HD Hybrid em condições adversas  

Com o auxílio técnico de Anderson Schofer, especialista de colheitadeiras Massey Ferguson, pudemos conhecer cada detalhe da MF 6690 HD Hybrid e também as modificações que se fizeram para atualizar esta máquina e chegar a esta versão Heavy Duty.

Para lembrar aos leitores, atualmente no mercado há três sistemas que equipam as colhedoras de grãos. O primeiro é o tradicional sistema de trilha radial, onde através de um conjunto de um cilindro e côncavo é feita a trilha e uma boa parte da separação. O que não for grão limpo se direcionará a um elemento denominado saca palhas que terminará de separar o grão, elemento mais pesado, da palha, mais leve. A palha sairá por cima e o grão será depositado em uma peneira que fará a limpeza final. No segundo sistema, totalmente diferente, denominado de axial, a trilha, a separação e parte da limpeza serão feitas por um ou dois rotores que trabalham de forma conjunta com um elemento denominado grelha, também de forma côncava. Seguem existindo as peneiras para a limpeza final. Um terceiro sistema foi criado tentando aproveitar as qualidades dos dois sistemas anteriores, que é o híbrido. Nas máquinas que usam este sistema o conjunto de cilindro e côncavo tradicionais é mantido para a função de trilha e o saca palhas é substituído por rotores axiais que fazem a separação final e daí os grãos irão às peneiras. Atualmente os sistemas tradicionais estão diminuindo de aplicação e sobressaindo os sistemas de trilha axial nas máquinas maiores e o híbrido nas máquinas pequenas e médias. Uma avaliação dos sistemas permite concluir que para condições ideais o sistema axial aparentemente permite melhores resultados, mas em condições de variação de qualidade da lavoura e terreno o sistema híbrido mostra melhor adaptação, inclusive permitindo entrar mais cedo na colheita, com maior umidade do grão.

Esta máquina com a designação HD foi lançada em fevereiro deste ano, no Show Rural da Coopavel, em Cascavel e já em plena comercialização, com muitas máquinas já trabalhando nesta safra. São três modelos da série, a 4690HD, de 218 cv, a 5690HD de 224 cv e a 6690HD, que testamos com 262 cv de potência máxima no motor. Como principal aplicação estas máquinas da série HD serão direcionadas à versatilidade com características de atender clientes de várias culturas agrícolas. Talvez a única exceção, entre as principais culturas de grãos do país, o feijão não seja objetivo desta máquina, porque para a trilha desta cultura é necessário colocar um redutor de velocidade angular do rotor.

A colhedora que testamos estava equipada com plataforma de milho modelo MF 3013, de 13 linhas, com espaçamento de 45 cm  
A colhedora que testamos estava equipada com plataforma de milho modelo MF 3013, de 13 linhas, com espaçamento de 45 cm  

Motor e transmissão

Os motores aplicados na série são AGCO POWER, com seis cilindros e 6,6 litros para o modelo 4690HD e de seis cilindros, com 7,4 litros para as duas maiores, a 5690HD e 6690HD. O gerenciamento da injeção é eletrônico e apresenta sistema de redução de gases poluentes EGR interno. Pela informação de usuários esta máquina consome entre 23 e 24 litros por hora, dependendo das condições, com o que o depósito de combustível de 470 litros de combustível fornece ótima autonomia de trabalho.

Na transmissão de potência aos rodados e aos subsistemas mecânicos que proporcionam as funções da máquina é que se nota a grande diferença entre os modelos anteriores. Uma nova transmissão foi projetada com uma bomba hidráulica de 115 cm³ e motor hidráulico novo de 89 cm³, mais potentes, e uma redução final mais robusta. Com todas estas modificações, a MF aproximou a máquina da sua versão europeia da classe V. Nota-se que a máquina ficou reforçada, em algum sentido até superdimensionada. Um exemplo disto são os freios a disco que agora contam com duas pinças em cada lado.

Nota-se que a empresa fez uma opção de oferecer uma máquina com condições de trabalhar em condições mais exigentes, como as áreas declivosas e várias outras situações que podem apresentar-se para uma colhedora multicultura, como é o caso.

Durante o teste vimos condições bastante duras de trabalho com muita inclinação do terreno, que exige uma resistência adicional da máquina, para as manobras em curto espaço e inclusive na descarga dos grãos, com a máquina em movimento e o reboque graneleiro em plano diverso da colhedora. Privilegiamos os trajetos em nível, mas alguns tiveram que ser feitos em aclive, com o que a máquina é muito mais exigida e mostrou o acréscimo da capacidade de rampa, proporcionado pela nova transmissão.

A extensão do tanque graneleiro eleva-se, podendo ser controlada de dentro da cabina  
A extensão do tanque graneleiro eleva-se, podendo ser controlada de dentro da cabina  

Mas para nós, a grande modificação aparente foi a substituição de uma caixa de três para quatro marchas, em relação aos modelos anteriores. Foi projetada uma segunda marcha especialmente destinada à operação de colheita na maioria dos casos e situações que se apresentam nas condições que mencionamos antes. A amplitude de velocidades desta marcha, com o variador, permite conseguir velocidades utilizadas na maioria dos casos, chegando a 10 km/h. Portanto, a primeira marcha somente se utiliza eventualmente naqueles casos em que se exige baixíssimas velocidades operacionais e a terceira marcha para os casos excepcionais de alta velocidade de colheita. A grande novidade é a entrega de uma quarta marcha, destinada ao deslocamento da máquina. Na transmissão anterior a velocidade máxima era de 26 km/h em terceira marcha e agora é possível transportar a máquina com velocidade de até 34 km/h nesta quarta marcha. Um ganho de tempo.

Sistema de trilha, separação e limpeza

Durante o teste utilizamos uma plataforma de milho modelo MF 3013, de 13 linhas, com espaçamento de 45 cm. Mas as opções se apresentam de acordo com a cultura. Esta mesma máquina pode trabalhar com uma plataforma rígida, de 20 ou 23 pés, se a cultura for o arroz ou uma flexível, de 20 a 25 pés, se for para grãos como a soja, por exemplo. No caso deste modelo maior da série ele também suporta a plataforma do tipo draper de 25 pés.

Como todos sabemos, uma colhedora é uma máquina complexa, formada por uma série de subsistemas mecânicos, que exigem potência para o acionamento e toda ela provém de uma mesma fonte que é o motor. Os principais subsistemas são a trilha, a separação e a limpeza, mas lembremos que uma boa parte da potência tem que ser destinada à movimentação da máquina e o acionamento da descarga quando necessário.

Detalhe dos defletores instalados longitudinalmente abaixo das grelhas de separação e divisores altos na extensão das peneiras, que reduzem a migração dos grãos em terrenos inclinados  
Detalhe dos defletores instalados longitudinalmente abaixo das grelhas de separação e divisores altos na extensão das peneiras, que reduzem a migração dos grãos em terrenos inclinados  

Como se trata de uma máquina híbrida, a trilha é feita do modo convencional, com os tradicionais elementos, cilindro e côncavo. Isto é visto como vantagem, pois estes elementos são dedicados para esta função. Um cilindro de alta inércia de 1.270 mm de comprimento e 600 mm de diâmetro combina-se com um côncavo que varia de tipo em função das culturas, sendo utilizado o de barras para a maioria dos grãos. Há uma terceira opção de côncavo universal para as máquinas denominadas multicrop, trocando de cultura, sem necessitar a substituição do côncavo. Na versão arrozeira, para evitar o desgaste excessivo foram colocadas chapas de desgaste e o cilindro de dentes é o padrão, assim como são trocadas as grelhas dos rotores. A variação de rotação vai de 420 a 1.260 rpm, dependendo do tipo de motor de acionamento se de acionamento mecânico ou eletrônico. A variação é feita pelo operador diretamente no painel, acionada hidraulicamente.

A continuação, a separação dos grãos de tudo que não se queira levar para o depósito de grãos é feita por dois rotores helicoidais que trabalham conjunto com grelhas côncavas colocadas longitudinalmente na máquina. Estes extensos rotores, com 3,5 metros de comprimento e 47 cm de diâmetro, trabalham a aproximadamente 510 rpm, acionados por uma correia que aciona duas caixas de 90 graus, pelo movimento que vem da tomada de potência do motor. Como padrão, há uma grelha para a cultura do milho, com espaçamento grande entre os arames e outra que serve para as outras culturas, com espaçamento menor.

A função de limpeza nesta máquina é feita por duas peneiras tipo escamas, com regulagem de abertura. A peneira superior tem dimensões de 1,58 m de comprimento e 1,20 metros de largura e pode receber uma extensão que aumenta a área. A peneira inferior tem 1,55 m de comprimento e 1,20 de largura. Um ventilador centrífugo de 460 mm de diâmetro é utilizado para insuflar ar de baixo para cima nas peneiras, retirando pequenos restos vegetais que tenham chegado até aí.

Como esta máquina é direcionada também aos produtores que trabalham em áreas com declividade, para garantir que os grãos provenientes dos rotores cheguem em toda a área de peneiras, sem concentração lateral, vimos que o projeto incluiu vários defletores que direcionam o material processado na separação a todas as partes das peneiras. Existem defletores laterais e centrais em todas as posições, de forma que o material cai das grelhas em cima de uma porção da peneira, que também tem seus defletores. De acordo com a particularidade da situação os defletores podem ser ajustados, direcionando de maneira diferente o fluxo de grãos.

Das peneiras, uma parte dos grãos com impurezas vai para a retrilha que funciona por gravidade e o que passar pelas peneiras e o que for considerado grão limpo sobe diretamente ao depósito de grãos, que no caso da 6690HD tem 7.000 litros, contra 5.500 litros dos modelos menores da série. Uma interessante novidade é a extensão do tanque graneleiro, que eleva-se, podendo ser controlada de dentro da cabina.

A palhada retirada da máquina após o processamento pode ir a um picador constituído por facas rotativas e contra facas fixas e o espalhador, dependendo da opção do produtor. Em geral, o picador tem sido usado mais pelos produtores de soja e trigo e o espalhador que serve mais para o milho e o arroz.

Para o processamento da palha, a 6690 HD Hybrid possui as opções de picador e espalhado  
Para o processamento da palha, a 6690 HD Hybrid possui as opções de picador e espalhado  

Demais sistemas e características

Fizemos avaliação da capacidade de transferência do produto ao caminhão ou carreta graneleira, verificando algo que para o produtor de áreas declivosas é muito importante. O tubo graneleiro sai da máquina por cima, não em plano mais baixo, como em outras máquinas. Isto é vantagem nas áreas com terreno inclinado, porque se a máquina estiver em plano mais baixo que o caminhão, ainda assim há condição de descarga, ao passo que se o tubo é mais baixo, a aproximação e a descarga ficam de certa forma impossíveis.

Quanto aos rodados, as máquinas desta série usam rodados simples como standard, no entanto para o modelo maior que foi testado pode estar disponível o rodado duplo formado por pares de pneus de especificação 18.4-38 R1, como era o caso da máquina de teste. A tração traseira também é opcional, assim o padrão é que os rodados simples e a máquina sem tração auxiliar na traseira, em geral são utilizados em áreas planas e secas, mas na condição que estávamos com muita declividade e ondulação do terreno o rodado duplo e a tração traseira auxiliar é utilizado como elemento de apoio e estabilidade da máquina.

Analisamos também a qualidade da mantenabilidade da máquina, verificando que itens como lubrificação com graxa, facilidade de acesso a elementos como filtros, correias etc e as trocas de componentes para condições específicas é bastante fácil.

O tubo de descarga do tanque granaleiro fica localizado na parte superior da colhedora, facilitando a utilização em terrenos acidentados  
O tubo de descarga do tanque granaleiro fica localizado na parte superior da colhedora, facilitando a utilização em terrenos acidentados  

Tecnologias

Quanto aos itens de tecnologia eletrônica a MF 6690HD oferece como item standard o sensor de perdas de colheita e o monitor C1000, que é uma interface de comunicação sobre parâmetros operacional. Quanto ao piloto automático, na versão standard o cliente pode optar receber a sua máquina sem piloto, ou preparada para piloto e telemetria. Como opcional são oferecidos o Fuse Pro Sense, piloto automático Auto-Guide 3000 decimétrico e a telemetria com o MF Connect, como o cliente desejar. Os dados do MF Connect são privados dos produtores, mas se ele desejar compartilhar com o concessionário este poderá emitir alertas e acompanhar o trabalho, inclusive prevendo manutenção. O MF Pro Sense é um sensor ótico medidor de produtividade, formado pelo trabalho conjunto de um emissor e um receptor, ambos colocados alinhados no tubo de elevação de grãos. Com isto é possível medir a produtividade de grãos com precisão bastante maior do que com os sensores de impacto utilizado em outros casos. Como recurso tecnológico interessante e para evitar erros de leitura em terrenos declivosos há um inclinômetro que corrige a informação.

À direita do operador está o console com todos os comandos de movimento e operação da colhedora. Dois monitores, o X25, fruto da parceria da   AGCO com a Topcom, e o C1000, que é standard neste modelo, trazem todas as informações de trabalho da máquina 
   
À direita do operador está o console com todos os comandos de movimento e operação da colhedora. Dois monitores, o X25, fruto da parceria da   AGCO com a Topcom, e o C1000, que é standard neste modelo, trazem todas as informações de trabalho da máquina   

Também como opcional o produtor pode adquirir o Monitor X25 fruto da parceria da AGCO com a Topcom, e então este servirá para medir as perdas de colheita, avaliar a produtividade e umidade, assim como também a produção no tempo, em toneladas por hectare e por área em toneladas por hectare. Também, tendo este monitor, o cliente poderá fazer migrar para ele as informações de piloto automático que antes estariam no monitor C1000.

Durante muitas horas do dia permanecemos dentro da cabina, que se acessa por meio de uma escada vertical, com dois degraus móveis e quatro fixos. No interior, o assento do operador e o do acompanhante e um painel de comandos totalmente à direita do operador. Na coluna direita à frente estão os dois monitores. Em um pequeno painel à esquerda do operador estão os interruptores de iluminação e descarga. Na parte inferior, quase sobre o piso, a alavanca que determina a aproximação do côncavo ao cilindro de trilha, que pode variar de 1 a 17 pontos.

A velocidade média da colheita durante o test drive foi de 4km/h
A velocidade média da colheita durante o test drive foi de 4km/h

Fizemos várias avaliações da qualidade da operação, variando rotação do cilindro, ventilador e a posição do côncavo. Encontramos as melhores condições de limpeza do grãos e menor perdas na parte traseira da máquina com 570 rpm de cilindro, 880 rpm do ventilador e posição 9 do côncavo. Interessante a facilidade de avaliar a qualidade, analisando os grãos por uma pequena abertura junto à porta da cabina. Na variação de posições entre 8 e 10 vimos um pouco de grãos quebrados na posição 8 e um pouco de impurezas na 10 e uma qualidade enorme na posição 9. A velocidade ideal de trabalho, para as condições da lavoura foi de 4,0 km/h. No final vimos a satisfação dos produtores, pois nos relatavam a cada retorno do caminhão os poucos descontos que a unidade de recebimento vinha aplicando, pois colhendo com 20% de umidade, o nível de impurezas não passava de 2%.

O test drive foi realizado numa área plantada pela Agrícola Cunha, no interior de Londrina, Paraná  
O test drive foi realizado numa área plantada pela Agrícola Cunha, no interior de Londrina, Paraná  

Após testar a máquina a campo e ouvir as impressões dos produtores que participaram do teste, cedendo a área, se pode notar que a máquina teve ótimo desempenho, colhendo em condições bastante rudes, com terreno muito inclinado e grande produtividade de milho, mantendo uma velocidade operacional padrão. Também avaliamos bastante bem a capacidade de descarga, tanto pela vazão, como pela posição do tubo. Algo de salientar positivamente é a nova transmissão que permite operação em apenas uma marcha, em todas as situações e a frenagem bastante eficiente, quase automotiva. Finalmente, pela avaliação dos produtores, com facilidade se conseguiu uma excelente limpeza do grão, reduzindo os descontos. As perdas de colheita totais foram bastante reduzidas, em torno de 20 kg/ha.

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