A
spp., com sintoma de hiperplasia ou galhas em raízes, é causada pelo grupo de nematóides mais comum em áreas produtoras, devido à sua vasta disseminação nas áreas de cultivo, causando prejuízos significativos, não só no meloeiro, como em várias outras culturas de importância econômica na região.
Controle do patógeno
• Selecionar áreas de cultivo, livres do patógeno, fazendo previamente um plantio com cenoura cultura que além de ser altamente suscetível é armadilha por ser atrativa a este nematóide em alguns pontos da área para observação do desenvolvimento dos tubérculos e assim avaliar a presença ou ausência de nematóides em termos de incidência ou mesmo de nível de severidade;
• fazer arações, mais ou menos dez dias antes do plantio, para expor os nematóides às condições adversas de radiação solar;
• adubações mediante análise do solo;
• eliminação dos restos de cultivo mediante a queima logo após a colheita;
• rotação de culturas com plantas armadilhas como
.
• adubação com matéria orgânica;
• dar um período de pousio, mantendo o solo sem vegetação e sem irrigação e revolvê-lo periodicamente.
DOENÇAS VIRÓTICAS
Viroses:
Watermelon mosaic virus (WMV) 1 e 2
Cucumber mosaic virus (CMV)
Outros.
Vários tipos de viroses afetam as cucurbitáceas, prejudicando sensivelmente a produção de forma quantitativa e qualitativa.
Medidas de controle
Para virose, não existe tratamento curativo, uma vez que a planta fica codificada a reproduzir as partículas do vírus. Portanto, as medidas de controle são preventivas e culturais, ligadas aos cuidados nas manipulações dentro da plantação, tais como:
• utilização de cultivares resistentes;
• uso de sementes sadias (certificadas) - não aproveitar sementes de cultivo anterior;
• escolher a época de plantio de forma que o ciclo não aconteça em todo o período quente, favorável aos insetos vetores como o pulgão e a mosca branca;
• escolher a área de cultivo novo longe de cultivos velhos;
• eliminar todas as plantas nativas da periferia da área;
• eliminar as plantas que apresentarem os sintomas da doença, a fim de diminuir a fonte de inóculo;
• controle de insetos;
• evitar ferimentos nas plantas;
• manter o cultivo no limpo, ou seja, sem invasores, fazendo as capinas;
• evitar plantar a jusante de ventos que venham de áreas com cucurbitáceas;
• manter a adubação e irrigação conforme a necessidade das plantas, através de informações de análise de solo e de tenciômetro, a fim de evitar que o solo fique encharcado;
• pulverizações com fungicidas do grupo dos benzimidazois, oferecem bons resultados;
• não abandonar a área. Caso seja necessário, não mais investir no cultivo. Antes devem-se eliminar os restos de cultura, o mesmo também deve ser realizado logo após a colheita.
Selma Tavares,
Embrapa Semi-Árido
Newsletter Cultivar
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Newsletter Cultivar
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura