Preparo de solo x Estabelecimento da cultura
No feijão, o preparo periódico do solo proporciona diversos efeitos para seu estabelecimento, como distribuição longitudinal de sementes e a velocidade de emergência de plântulas
Vários fatores, entre eles a adubação do pasto, condicionam a produção de leite em uma pastagem, podendo gerar incrementos de até 50% na produção de leite/vaca
Publieditorial
As condições ambientais brasileiras permitem a exploração de leite a pasto o ano inteiro, além de permitir a exploração de alto potencial de produção das plantas forrageiras tropicais. Quando manejadas corretamente e intensivamente, tem potencial de fornecimento de nutrientes para produções próximas de 12 kg de leite/vaca/dia sem o uso de rações concentradas, o que resulta em um baixo custo de produção e faz com que as pastagens tornem-se um recurso natural que possibilita alta competitividade no uso da terra.
Considerando que o potencial médio das pastagens tropicais seja de apenas 8 kg de leite/dia, observa-se que o manejo intensivo da pastagem pode aumentar em 50% a produção de leite/vaca. Entretanto, são vários os fatores que condicionam a produção de leite em uma pastagem. Dentre eles podem se destacar a aptidão leiteira da vaca, a qualidade do pasto, a disponibilidade de pasto (oferta de forragem), o rendimento forrageiro da pastagem (capacidade de suporte), o sistema de pastejo e a suplementação estratégica a pasto.
Diante deste cenário vamos abordar alguns aspectos de como a melhoria na produtividade e aproveitamento dos volumosos podem afetar a economicidade da produção de leite.
A taxa de lotação (TL) é uma medida que reflete as condições das pastagens, principalmente sua produtividade, e é expressa como a quantidade de animais de 450 kg cada (unidade animal - UA) pastejando por unidade de área, por um determinado período de tempo.
No entanto, não basta pensar apenas na taxa de lotação animal, sendo mais importante a produtividade animal (kg de leite) por unidade de área: Produtividade/ha (kg de leite/ha/ano) = produção por animal/ano x número de animais/ha.
Na maioria dos sistemas de produção de leite as taxas de lotação são inferiores a 1,0, o que sugerem pastagens de clima tropical pouco produtiva (forrageiras de baixo potencial produtivo, pastos não cultivados ou estabelecidos em solos pouco férteis) ou em algum estágio de degradação (erodidas, com cupinzeiros, com ervas daninhas, dentre outros).
Na Tabela 1 podem ser observadas simulações de como o aumento na TL pode afetar a receita obtida com a venda de leite em propriedades de 40 hectares destinados apenas às vacas em produção e secas sem suplementação com concentrado e pastagem adequadamente manejada no período de primavera/verão no Brasil Central.
Tabela 1. Simulação da influência da taxa de lotação sob a produtividade da propriedade.
Vale ressaltar que, nessa simulação, as quatro propriedades teriam a mesma % de vacas em lactação, com índice próximo ao ideal (83%), e produtividade por vaca alcançada com animais mestiços em pastagens bem manejadas; o que não é observado muitas vezes na prática.
No entanto, quando os produtores de leite utilizam tecnologias que permitem elevar a TL, é sinal que investiram em acompanhamento técnico especializado e competente, o que permitirá no futuro próximo muito mais melhorias na produtividade do rebanho e na % de vacas em lactação, tornando a propriedade ainda mais produtiva e sustentável economicamente.
O produtor de leite deve atentar-se para outro aspecto importantíssimo, que é a produção de leite por hectare/dia fundamental para a sustentabilidade econômica da atividade leiteira e deve ser uma variável quantificada rigorosamente a cada mês. Produções inferiores a 10 litros/ha/dia são, na maioria das vezes, extremamente ineficientes já que essa variável depende da “média” do rebanho, do % de vacas em lactação e, sobretudo, da TL.
Considerando as condições práticas de manejo da maioria das fazendas, a mudança de um método de lotação contínua (pastejo contínuo) para método de lotação intermitente (pastejo rotacionado) com períodos de utilização das pastagens (período de ocupação do piquete) cada vez menores e de descanso variável segundo as condições climáticas e o hábito crescimento da planta forrageira (estações do ano), poderá promover aumento na TL que pode variar de 15 – 30%.
Com o aumento da disponibilidade de nutrientes através de práticas como gessagem, calagem e, principalmente, a adubação é uma outra estratégia para aumentar a TL para 3 a 5 UA/ha. Tomando, por exemplo, a propriedade com TL 0,5 UA/ha (Tabela 1), se o produtor investir em tecnologia para aumentar a TL, para 3 UA/ha, considerando a mesma produtividade e % de vacas em lactação, seria possível aumentar em seis vezes o número de vacas (120 animais) e, também vacas em lactação (96) e a produção de leite por mês passaria de 4.800 para 28.800 litros/ mês e a renda bruta passaria de R$ 9.456,00 para R$ 56.736,00/mês. Além disso, vale frisar que a produtividade passaria de 1.140 para 8.640 litros de leite/ha/ano, refletindo positivamente na sustentabilidade técnica e econômica da atividade leiteira.
Para otimizar as adubações e ter resultados concretos na pastagem a Mosaic Fertilizantes com a linha MPasto conta com soluções que levam a melhor persistência, rendimento e qualidade para a pastagem. Assim, aumentando a produtividade na mesma área, podendo colocar mais animais, deixamos o sistema mais rentável e sustentável ao produtor de leite.
Dr. Vinicius Carreteiro Gomes,
Especialista em Desenvolvimento de Mercado
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