Imperador 3.0
O primeiro autopropelido com tripla função, lançado pela Stara, reúne numa só máquina pulverizador com barras centrais, distribuidor de fertilizantes sólidos e semeador pneumático
O arroz está entre os cereais mais consumidos no mundo, e sua demanda tende a aumentar a medida que a população mundial vai crescendo. Os produtores precisam manter a oferta para não haver um desabastecimento e isso passa obrigatoriamente pelo aumento de produtividade. Um dos gargalos hoje em algumas regiões produtoras é a escassez de água e energia, que pode comprometer os resultados da safra. Uma das soluções disponível para os rizicultores é por meio dos sistemas de irrigação automatizada do tipo pivô central que fornecem entre tantos benefícios a quantidade exata de água no momento correto.
Os produtores de arroz na Austrália, Brasil e Estados Unidos já conseguem economia de água de 20% até 50% com a utilização dos pivôs, em comparação com os métodos de inundação tradicional. Isso é feito por meio de controles automatizados e emissores especialmente selecionados, principalmente porque o arroz é uma cultura de enraizamento muito superficial onde aplicações de lâminas pesadas podem causar problemas. A utilização de pivôs para a irrigação de arroz torna possível o cultivo emsolos com maior teor de areia, onde até então não era possível com irrigação por inundação.
O cultivo de arroz sob irrigação com pivô quando comparado aos métodos tradicionais de inundação tem muitos benefícios adicionais, além de economia de água, energia e trabalho. Uma das maiores vantagens é a flexibilidade com grande potencial de cultivo mantendo uma alta produtividade. Os benefícios e as possibilidades incluem: cultivar arroz em solos mais leves que não podem ser manejados com irrigação por inundação tradicional, abrir novas áreas com outras culturas para melhorar a condição do solo/fertilidade, flexibilidade de rotação com diferentes culturas para atender às demandas do mercado, melhor definição da data de plantio e colheita e ainda um dos grandes impactos é a redução do custo na preparação do solo para a implantação da lavoura.
A utilização de pivôs para irrigação de arroz em comparação com o método de inundação tem ainda muitos benefícios ambientais. Os principais incluem: otimização da utilização da água, eliminação de habitats para mosquitos transmissores de doenças, redução das emissões de gases com efeito de estufa que é comum com campo inundado e ainda economia de energia com a redução dos bombeamentos.
Controle remoto
Para os produtores mais tecnificados e que não abrem mão de um rigoroso monitoramento da atividade, a grande solução já no mercado é o FieldNET. A tecnologia de gerenciamento sem fio disponibilizada pela Lindsay, por exemplo, é totalmente integrada e permite a visualização e controle de seus sistemas de qualquer lugar.
A partir de um acesso remoto, seja por smartphone ou tablet, a ferramenta possibilita a criação de planos de irrigação de taxa variável, que defina paradas e movimentos, crie relatórios de uso, monitore o desempenho e os ganhos em toda a sua operação e ainda passa atualizações e alertas em tempo real. Além disso, o produtor tem acesso à pressão, vazão, nível de água e potência que geram grande impacto na redução do uso da energia e menor desgaste dos equipamentos.
Juntamente a isso, a ferramenta reduz o uso de produtos químicos e fertilizantes no arroz. A tecnologia garante aplicação uniforme e precisa dos produtos, redução dos custos de aplicação quando comparada para inundar o arroz em casca irrigado e ainda diminuição de potencial perigo para o ambiente devido a menores concentrações de produtos químicos.
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Presente em todos os locais em que se cultiva algodão no Brasil, o bicudo Anthonomus grandis tem por característica permanecer a maior parte de seu ciclo escondido dentro dos botões florais e das maçãs do algodoeiro